A arte de interpretar e o Bandoneón
Vamos começar a partir de agora uma série de artigos sobre a história do tango com uma interpretação de um grande autor como referência "Oscar Zucchi", neste primeiro artigo traduzido para o português e com observações próprias feitas por Adriano Rios, vamos nos aprofundar na geração de 1865 e como foi que o instrumento mais característico do tango chegou em Buenos Aires.
O Sentido dado aqui ao termo geração é uma realidade primária para que possamos entender o processo histórico.
Ao falar de sensibilidades iguais, estamos dizendo uma mesma maneira de sentir o tango, de conceber-lo, de escrever-lo, de compor-lo, de bailar e interpreta-lo.
O tango vem avançando com o passar dos tempos, impulsionado por quatro forças que são o baile, a música. o canto e a arte de interpretar.
1- Geração de 1865
Esta geração é coincidente com o denominado período pré-histórico chamado tango em tratados clássicos sobre o assunto.
O grande acontecimento em seu curso, foi a chegada do bandoneón ao país (Argentina) e as conversões possíveis introdutoras, Tomás Moore, "el inglés" e Bartolo "el Brasileño", nos primeiros artistas do novo instrumento nestas latitudes.
Há outras interpretações de livros, que citam que o bandoneón, foi um instrumento criado pelos imigrantes italianos, os quais, tentavam produzir um instrumento parecido com o de origem de sua terra natal. O que nos faz crer que o bandoneón tem origem desconhecida, porque sabemos que neste mesmo navio onde tinham emigrantes italianos, também haviam franceses e espanhóis.
Um pouco de caminhada e adicionados a eles (Tomás Moore e Bartolo), "el ciego" Ruperto e Pedro Avila. que juntos, constituem os primeiros bandoneonistas subsidiários, embora, em princípio, não tocavam tangos, porque eles ainda não tinham se estabelecidos como um tipo musical.
Mas, com o despertar de uma nova geração, surgiram desde núcleo alguns dos primeiros bandoneonistas que executaram tangos.
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